Crise do socialismo anos 1980 e 1990.
1. Alemanha:
a queda do Muro de Berlim, em 1989, levou à reunificação das duas Alemanhas, em
1990, com a incorporação da República Democrática Alemã à República Federal da
Alemanha.
2. Polônia:
em 1989, o sindicato Solidariedade, que mobilizava milhões de trabalhadores
poloneses contra o regime político, foi legalizado, e seu líder, Lech Walesa,
eleito presidente em 1990. Isso significou o fim do comunismo e o início de uma
transição para o capitalismo.
3. Hungria:
em 1989, foi iniciado um conjunto de reformas democráticas, como a adoção do
pluripartidarismo e da economia de livre mercado, que encerraram a fase de
socialismo autoritário.
4. República
Tcheca: em 1989, uma transição democrática pacífica, conhecida como Revolução
de Veludo, encerrou o socialismo autoritário na Tchecoslováquia. Em 1993, este
país dividiu-se pacificamente em duas repúblicas independentes: a República
Tcheca e a Eslováquia.
5.
Eslováquia: em 1993, divergências entre tchecos e eslovaco levaram à secessão e à criação da Eslováquia e
da República Tcheca.
6. Bulgária:
em 1989, foram iniciadas reformas para a implantação de um regime democrático e
de uma economia capitalista, que se consolidaram em 1990, com a realização de
eleições livres, e em 1991, com a aprovação de uma nova Constituição.
7. Romênia:
em 1989, uma revolução violenta depôs o chefe comunista Nicolae Ceausescu; em
1991, foi promulgada uma constituição que instituía o pluripartidarismo, o
respeito aos direitos humanos e uma economia de mercado.
8. Rússia: em
1985, Mikhail Gorbachev procurou combater a crise do socialismo com reformas
modernizadoras denominadas perestroika (reestruturação econômica) e glasnost (abertura
política, transparência); resistências de setores mais conservadores tentaram
um golpe fracassado contra Gorbachev, o que precipitou a dissolução da URSS e a
criação da CEI (Comunidade de Estados Independentes) em 1991.
9. Croácia:
fazia parte da Iugoslávia e declarou sua independência em 1991, em meio à crise
do socialismo em todo o Leste Europeu; foi invadida pelo Exército iugoslavo,
controlado pelos sérvios, e sucedeu-se uma guerra extremamente violenta,
encerrada com a intervenção da ONU. Em 1992, foi reconhecida como um país
independente.
10.
Bósnia-Herzegovina: proclamou sua independência da República Socialista da
Iugoslávia em 1992, o que deu início a uma violenta guerra civil, marcada pelo
nacionalismo exacerbado e profundas divergências étnicas e religiosas entre os
sérvios, cristãos ortodoxos; os croatas, católicos romanos; e os bósnios,
muçulmanos; em 1995, soldados da ONU impuseram um tratado de paz.
11. Sérvia:
desde a fragmentação da Iugoslávia, iniciada em 1991, enfrentou guerras com
Croácia, Bósnia-Herzegovina e Kosovo – que declarou, unilateralmente, sua
independência em fevereiro de 2008, o que não foi aceito pela República da Sérvia,
formalmente instaurada em 2006.
12.
Montenegro: desde a dissolução da República Socialista da Iugoslávia, iniciada
em 1991, fez parte, com a Sérvia, da República Federal da Iugoslávia até 2003,
quando ambas passaram a se denominar Estado da Sérvia e Montenegro; em 2006,
após a realização de um referendo, tornou-se um Estado independente.
13.
Eslovênia: fazia parte da República Socialista da Iugoslávia, mas tornou-se um
Estado independente em 1991; foi invadida pelo Exército iugoslavo, controlado
pelos sérvios, e enfrentou uma guerra encerrada com a intervenção da ONU. Em
1992, foi reconhecida como um país independente.
14. República
da Macedônia: em 1991, separou-se da República Socialista da Iugoslávia.
15. Albânia:
em 1989, o comunismo albanês, isolado da União Soviética e também da China,
entrou em colapso; em 1992, o governo deu início a um programa de reformas
econômicas e democráticas que ainda não se consolidou.